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Domingo, 6 de Maio de 2007

A quem atinge

Segundo estatísticas a dislexia afecta cerca de 10 a 15% da população escolar e adulta. Segundo a Associação Britânica para a Dislexia cerca de 4% da população apresenta uma dislexia profunda. E mais de 6% possui uma dislexia superficial com problemas moderados.
A dislexia ocorre em pessoas de todos os estratos sociais e de todas as profissões, desde pessoas com baixo grau de escolaridade até a pessoas com graus académicos elevados. As pessoas dislexicas de todas as idades podem aprender com eficiência, mas frequentemente necessitam de o fazer de maneira diferente dos não disléxicos.
As causas da Dislexia não são ainda claras, mas os resultados são cada vez mais evidentes nas nossas salas de aula. Entretanto, não se pode chamar de «DISLEXIA» toda e qualquer «dificuldade» ligada à leitura e/ou a escrita, bem como as Dificuldades de Aprendizagem que podem ter por base problemas emocionais, algum deficit auditivo (exame do processamento auditivo central), um deficit visual (teste de ortóptica), ou uma inadaptação ao método pedagógico, e/ou ainda possíveis falhas no processo de alfabetização, causadas por má prática pedagógica, ou seja, pela má formação do professor. «É importante saber que a dislexia ocorre independente do factor socioeconómico, cultural ou intelectual». Os efeitos da dislexia vão além do seu corpo e da inteligência... Afectam sentimentos, a família, as relações de amizade, os ideais de vida... Ao sofrer constantes discriminações, as crianças disléxicas, perdem a confiança em si próprias, o que gera uma baixa auto-estima. Talvez este seja o maior e o mais comum dos problemas emocionais, que a criança disléxica enfrenta para desenvolver-se satisfatoriamente, desencadeando frustrações, preconceitos e sentimentos de incapacidade, que pode levar ainda ao surgimento de algumas «fobias» específicas. São extremamente carentes de afecto, compreensão e cuidados.

 
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Quarta-feira, 25 de Abril de 2007

Os diferentes tipos de dislexia

Como prometido no último post, aqui ficam as explicações dos diferentes tipos de dislexia...

 

DISLEXIA ADQUIRIDA

O termo dislexia foi usado primeiramente por médicos para descrever as dificuldades de leitura e ortografia de doentes que tinham sofrido certos tipos de danos cerebrais. Estes danos podem ter sido ocasionados por acidentes ou durante acções de guerra, ou como resultado de tumores, embolias, transtornos psiquiátricos, drogas os efeitos do envelhecimento. A dislexia não é uma enfermidade, senão um termo que se utiliza para descobrir sintomas de dano do cérebro: isto é a deterioração das funciones da leitura. Certos pacientes só têm problemas para ler e soletrar palavras compridas e pouco comuns, no entanto outros demonstram dificuldades em reconhecer as letras do alfabeto, e outros as "palavras pequenas" como "a", "se", "por", "porem". Alguns não conseguem ler bem em voz alta; outros conseguem faze-lo, mas sem compreender o que leram. Cada vez mais especialistas distinguem não só simplesmente entre graus de dificuldade de leitura, ortografia ou escrita, senão também entre tipos de dislexia adquirida como: profunda, superficial, central, semântica, auditiva e visual.

Em todos os casos de dislexia adquirida, os especialistas contam com sinais directos ou indirectos que suportem a sua opinião de que tais dificuldades são causadas em parte por dano cerebral. Os sinais directos são, por exemplo, o dano físico o lesão cerebral, e as evidencias reveladas por uma operação ou autopsia, ou quaisquer outros que mostrem que pudesse existir lesões cerebrais ou hemorragia, como numa embolia. Os sinais indirectos consistem em padrões irregulares numa electrencefalografia (EEG), reflexos anormais, ou dificuldades na coordenação e orientação mão/olho, por exemplo.

A dislexia visual é a dificuldade para seguir e reter sequências visuais e para a análise e integração visual de quebra-cabeças e tarefas similares. Esta dificuldade caracteriza-se pela inabilidade para captar o significado dos símbolos da linguagem impressa. No esta relacionado com problemas de visão, só com a inabilidade de captar o que se vê. A maioria percepciona letras invertidas e percepciona também invertidas algumas partes das palavras e têm problemas com as sequências. Este tipo de dislexia é o mais fácil de corrigir, por meio de exercícios adequados pode-se aprender os signos gráficos com precisão e gradualmente aprender sequencias; porém a lentidão pode perscistir.

A dislexia auditiva é a dificuldade de discriminar os sons de letras, reconhecer variações de sons, sequencias de, palavras, ordens e historias. Esta é a forma de dislexia máis difícil de corrigir e radica na inabilidade de perceber os sons separados (descontínuos) da linguagem oral. A maioria dos disléxicos auditivos apresenta uma audição normal. A sua faculdade discriminativa auditiva traz como consequência, grandes dificuldades no ditado e na composição.

O ensino da fonética tradicional carece de sentido para eles. Também apresentam dificuldades em repetir palavras que rimem, interpretar marcas diacríticas, aplicar generalizações fonéticas e pronunciar palavras com exactidão, tendo estas crianças obstruídas as relações fundamentais de sons e símbolos da linguagem o seu transtorno torna difícil de corrigir, e as ideias e exercícios especialmente pensados para eles requerem de muita paciência, tanto para o docente como para a criança. Regra geral, os disléxicos auditivos devem delinear os seus próprios exercícios de soletrar e outras tarefas análogas.

Na dislexia profunda ou fonética encontram-se erros de tipo semântico, dificuldade para compreender o significado das palavras, com adição de prefixos e sufixos, maior facilidade para as palavras de conteúdo que para as de função.

A dislexia fonológica, sobre a qual existem poucos trabalhos, encontram-se menos erros que na profunda.

A dislexia superficial as crianças revelam dificuldades dependendo da longitude e complicação das palavras, como acontece a tantas crianças disléxicas.

 

DISLEXIA DO DESENVOLVIMENTO

Quando os médicos começaram a estudar as dificuldades na leitura, ditado e escrita nas crianças que eram saudáveis e normais, tiveram que fazer distinção entre estas crianças, e as vítimas de dislexia adquirida. Estes casos descreveram-nos como de dislexia específica do desenvolvimento ou dislexia congénita. Estes termos mais ou menos ambíguos empregam-se para indicar que as dificuldades destas crianças são constitucionais e não produto de alguma incapacidade primária da mente ou dos sentidos ou de falta de oportunidade educativa. A dislexia do desenvolvimento sugere, não que se fale do desenvolvimento da dislexia, senão que pode existir um atraso nalgum aspecto do desenvolvimento, alguma deficiência na maturação neural, que ocasiona as dificuldades da criança. A dislexia congénita simplesmente significa que a criança parece ter nascido com essas dificuldades. Supostamente grande parte de crianças incapacitados padecem de problemas disléxicos que se podem atribuir-se directamente às suas incapacidades primárias, como a paralisia cerebral e espinha bífida, porem o número de crianças incapacitados que também são disléxicas, é muito menor do que se deveria esperar, se considerar a gravidade das disfunções físicas de que são vitimas. Sem embargo, é focado aqui apenas a atenção para aquelas crianças que apresentam uma dislexia específica do desenvolvimento ou congénita, sem que existam outras irregularidades relacionadas directa ou indirectamente com as suas dificuldades de leitura, ortografia e escrita.

 

A diferencia da dislexia adquirida, da dislexia do desenvolvimento, demonstra ser na maioria dos casos a ausência de danos cerebrais directos. Também difere da primeira num aspecto fundamental: por dislexia adquirida se entende que o paciente já não consegue utilizar determinadas destrezas de que antes era capaz, em compensação a criança que apresenta uma dislexia do desenvolvimento, tem dificuldades para aprender essas ditas destrezas.

 

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Terça-feira, 24 de Abril de 2007

Tipos de dislexia

Existem diferentes versões de classificação da dislexia e das formas em que subdivide dependendo do ponto de vista do neurólogo, do psicólogo ou do professor.
A melhor aceite internacionalmente é a da classificação em dislexia adquirida e dislexia do desenvolvimento.

 

DISLEXIA ADQUIRIDA

Profunda ou Fonética
Superficial
Semântica ou Fonológica
Auditiva
Visual

DISLEXIA CONGÉNITA OU ESPECIFICA DO DESENVOLVIMENTO

Evolutiva ou Maturativa
Profunda


Numa próxima vez explicaremos cada um destes tipos de dislexia.

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Segunda-feira, 23 de Abril de 2007

O que é a dislexia??

Durante toda a historia da educação formal, é frequente encontrar nas salas de aula, uma diversidade de crianças que não atingem os objectivos esperados, apesar do seu empenho e dos esforços do professor ou professora e trabalho da família. Estas crianças são etiquetadas constantemente como maus estudantes, pouco inteligentes, vagos, apáticos, ou simplesmente insuportáveis. No final do ano lectivo vão ficando retidos ou transitando para um ano seguinte arrastando consigo um número de problemas que não vão sendo resolvidos.
Muito se tem falado de dislexia ultimamente, ouvindo-se mencionar com frequência o termo sem que no entanto se tenha uma ideia precisa do que significa. Talvez pela pouca informação difundida, a falta de interesse ou a optimista crença de se nos encontramos fora da sua esfera, não podemos assim ocuparmo-nos do problema por desconhecimento do mesmo.
Existem diferentes teorias postuladas por neurólogos, educadores, linguistas e psicólogos descrevendo a dislexia, porem será necessário a difusão desses conhecimentos e o estudo contínuo das mesmas para poder unifica-las numa definição substancial do seu conhecimento de forma a chegar a conclusões comuns e proveitosas.


Uma definição interessante da dislexia é a de M. Thomson:

"é uma grave dificuldade com a forma escrita da linguagem, independente de qualquer causa intelectual, cultural e emocional". Caracteriza-se pelas aquisições do individuo no âmbito da leitura, da escritura e da ortografia, encontra-se muito por debaixo do nível esperado em função da sua inteligência e da sua idade cronológica. É um problema de índole cognitivo, que afecta as capacidades linguísticas associadas à modalidade escrita, particularmente a codificação visual a verbal, a memoria a curto prazo, a percepção de ordenação e de sequência.

Entre outras definições existe também a da Associação Britânica para a Dislexia:

"uma pessoa disléxica é alguém com uma incapacidade linguística específica, a qual afecta a ortografia, a leitura e outras habilidades linguísticas, caracterizando-se por uma incongruência entre o seu potencial mental e seu nível educativo, pese o ensino convencional em aula, já que não existe nenhuma alteração emocional primaria ou condição ambiental adversa."


 

 

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publicado por CarpeDiem às 21:18

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Sexta-feira, 13 de Abril de 2007

Definição do conceito de dislexia

Dislexia ((do grego) dus = difícil, dificuldade; lexis = palavra.) é um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que cerca de 10 a 15% da população mundial é disléxica.

Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela tem sido vista como uma condição hereditária devido a alterações genéticas mas tal só acontece numa pequena percentagem de casos. Ela também é caracterizada por apresentar alterações no padrão neurológico.

Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.

 

SINTOMAS:

 

Haverá sempre:

  • dificuldades com a linguagem e escrita ;
  • dificuldades em escrever;
  • dificuldades com a ortografia;
  • lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá muitas vezes :

  • disgrafia (letra feia);
  • discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
  • dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;
  • dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
  • dificuldades para compreender textos escritos;
  • dificuldades em aprender uma segunda língua.

Haverá às vezes:

  • dificuldades com a linguagem falada;
  • dificuldade com a percepção espacial;
  • confusão entre direita e esquerda
hoje estamos: tantas coisas que não sabiamos
publicado por CarpeDiem às 10:37

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Bem-vindos

Somos estudantes do IPS, da Escola Superior de Educação, frequentamos o 1º Ano do Curso de Educação de Infância e Professores de 1º Ciclo.

Ao elaborarmos este blog temos como príncipal objectivo dar a conhecer a problemática da dislexia, visto que esta é uma realidade que poderemos vir a enfrentar como futuras profissionais. Com a abordagem deste tema podemos compreende-lo melhor, não criando assim futuros preconceitos.

 

Esperemos que também vos seja util!!

 

P.S: agradecemos que nos comuniquem alguma noticia e/ou erro que possam encontrar aqui. 

hoje estamos: entusiasmadas
publicado por CarpeDiem às 10:18

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