. Os diferentes tipos de di...
. Definição do conceito de ...
Durante toda a historia da educação formal, é frequente encontrar nas salas de aula, uma diversidade de crianças que não atingem os objectivos esperados, apesar do seu empenho e dos esforços do professor ou professora e trabalho da família. Estas crianças são etiquetadas constantemente como maus estudantes, pouco inteligentes, vagos, apáticos, ou simplesmente insuportáveis. No final do ano lectivo vão ficando retidos ou transitando para um ano seguinte arrastando consigo um número de problemas que não vão sendo resolvidos.
Muito se tem falado de dislexia ultimamente, ouvindo-se mencionar com frequência o termo sem que no entanto se tenha uma ideia precisa do que significa. Talvez pela pouca informação difundida, a falta de interesse ou a optimista crença de se nos encontramos fora da sua esfera, não podemos assim ocuparmo-nos do problema por desconhecimento do mesmo.
Existem diferentes teorias postuladas por neurólogos, educadores, linguistas e psicólogos descrevendo a dislexia, porem será necessário a difusão desses conhecimentos e o estudo contínuo das mesmas para poder unifica-las numa definição substancial do seu conhecimento de forma a chegar a conclusões comuns e proveitosas.
Uma definição interessante da dislexia é a de M. Thomson:
"é uma grave dificuldade com a forma escrita da linguagem, independente de qualquer causa intelectual, cultural e emocional". Caracteriza-se pelas aquisições do individuo no âmbito da leitura, da escritura e da ortografia, encontra-se muito por debaixo do nível esperado em função da sua inteligência e da sua idade cronológica. É um problema de índole cognitivo, que afecta as capacidades linguísticas associadas à modalidade escrita, particularmente a codificação visual a verbal, a memoria a curto prazo, a percepção de ordenação e de sequência.
Entre outras definições existe também a da Associação Britânica para a Dislexia:
"uma pessoa disléxica é alguém com uma incapacidade linguística específica, a qual afecta a ortografia, a leitura e outras habilidades linguísticas, caracterizando-se por uma incongruência entre o seu potencial mental e seu nível educativo, pese o ensino convencional em aula, já que não existe nenhuma alteração emocional primaria ou condição ambiental adversa."